Às vezes é preciso recolher-se do mundo.
Visitar a alma, acolhê-la.
Adubá-la, regá-la, sentir as suas pétalas.
Ela floresce em épocas de seca externa.
Tudo se torna estranho quando é em nós que a realidade dói.
Nesses momentos, o que há de melhor em nosso interior se constrói, ainda que com falta desproporcional.
No núcleo de Dor do Ser agita-se o que ele realmente é.
Em agradecimento à visita, a realidade deixar-te-á flores à porta, na entrada dela, vestida com cafuné.