Do analista dos Planaltos
As aprontadas da família Requião no PMDB não cessam. Todo dia tem uma nova.
A última foi no tradicional diretório de Guarapuava, um dos mais antigos no estado.
Requião não aceitava a orientação da comissão executiva eleita. Como habitualmente faz, e com o apoio de seus comissionados de gabinete, determinou intervenção e nomeou como presidente da comissão provisória o ex-deputado octagenário Nivaldo Krueger, decano da legenda e que foi seu suplente no Senado. Pois Nivaldo recusou o cabresto e agindo democraticamente, após consulta às bases, decidiu com os demais membros da comissão , coligar com o grupo de Cesar Silvestri. O senador Requião ficou possesso e fez nova intervenção, como no caso de Curitiba , impedindo com leões de chácara que Nivaldo realizasse a convenção convocada na forma da lei. Nivaldo insurgiu-se e, ultrajado, realizou a convenção na rua como forma de protesto e irá registrar a coligação. Mais um episódio escabroso que explica a recusa de quase todos os partidos em acompanhar Requião na imposição da eleição do filho em Curitiba.