Do ex-ministro Paulo Bernardo ao ser solto ontem da prisão da Polícia Federal em São Paulo por determinação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal:
– Me sinto constrangido. Acho que foi para isso que eu vim aqui. Sou inocente, isso vai ficar demonstrado. Essa prisão não era necessária. Eu estava em local encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes para depor e durante dez meses. Felizmente, o ministro Dias Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento.
– Isso não tem o menor cabimento, minhas despesas são pagas com meu salário. (sobre a acusação de que o advogado Guilherme Gonçalves, também solto ontem, pagava suas contas com dinheiro de propina).
– Não tenho nenhuma relação com a Consit. O delegado esteve me visitando e perguntei para ele: ‘O senhor teve o cuidado de perguntar para a Consist se ela tem alguma relação comigo?’. Acho que ele vai fazer isso.
– Ela foi contratada pela Associação de Bancos e pelo Sindicato da Entidades de Previdência Privada. Quem quiser esclarecer isso deve falar com os bancos e essas entidades. Como foram esses contratos não temos a menor ideia.