… Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem nomeação.
Ali a gente brincava com as palavras com palavras tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
… O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.
A gente gostava de palavras quando elas perturbavam o sentido normal das ideias.
Porque a gente sabia também que só os absurdos enriquecem a poesia.