Do Paraná online:
O promotor da Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual, Misael Duarte Pimenta, considerou que a ação policial militar, que culminou na “Batalha do Centro Cívico”, no dia 29 de abril de 2015, foi “concluída exitosamente” – uma referência ao êxito da operação–, e afirmou que o propósito dos líderes da manifestação era “coisa genuinamente de facções radicais”.
Pimenta pediu arquivamento do inquérito policial militar que apurava o uso desproporcional da força pelos policiais militares na manifestação de professores estaduais e outros servidores públicos que protestavam contra o pacote mudanças proposto pelo governo estadual na Paranaprevidência naquele mês. Mais de 200 pessoas ficaram feridas naquela ocasião. Pimenta pediu o arquivamento no último dia 2, mas o parecer dele veio à público na última sexta-feira (12). A reportagem teve acesso exclusivo ao texto do promotor.
No parecer, o representante do Ministério Público Estadual afirmou que os autos da investigação da Polícia Militar do Paraná não reuniram indícios para apresentar a denúncia por abuso de força da PM. Na avaliação dele, houve “um comprometido espírito de busca e satisfação de interesses classistas e individuais, sem base concreta” na busca pela punição dos agentes públicos investigados.
Ao fazer uma introdução histórica dos fatos que antecederam a “Batalha do Centro Cívico”, o promotor ressaltou que, apesar das preocupações expressas de oficiais que trabalharam apenas antes da operação, como o coronel Chehade Elias, até a manhã do dia 29 de abril havia uma estabilidade e clima amistoso entre policiais e manifestantes.
“Quando se contaminam pelo radicalismo, os desordeiros não se contêm, desafiam o perigo e não previnem as consequências, resultados esses bem delineados nestes autos (…)”, afirmou o promotor ao mencionar uma testemunha que descreve o início do confronto. Tal testemunha, segundo o parecer, ouviu palavras de ordem e manifestantes chacoalhando a grade que os impedia de entrar na Alep.
“A turba irresignada tentou a incursão por cerca de duas horas, e para contê-la foi imprescindível a atuação dos pelotões policiais integrantes do Bope e dos grupos especiais Rotam e Rocam (…)”, escreveu Pimenta. O promotor mostrou acreditar, no texto, que tudo teria sido evitado se os manifestantes tivessem concordado em permanecer concentrados sem hostilidade na região.
Pimenta foi procurado pela reportagem, mas não quis se pronunciar sobre o assunto.
O texto do promotor poderia ter louvado a ação da policia se fosse com sua turma,uma greve de magistrados,procurados e promotores querendo mais uma benesse do governo.
Ele sabe que os professores estavam ali reivindicando menos de 1/5 do que eles ganham para trabalhar bem menos,
Se a policia tivesse descido o cacete neles,seu texto deveria ter mudado o tom em relação ao governo e aos policiais.
“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”. Barão de Itararé. Precisa acrescentar algo?
Os professores não estavam ali reinvidicando salários coisa nenhuma! Estavam ali IMPEDINDO o regular funcionamento de um poder constituído! Assumiram o risco! O resto é milongagem!
Funcionamento de um poder comprado,corrompido,depois né seu NALATA veio aumento do IPVA,LUZ ,AGUA ICMS tdo que esse poder constituído do CAMBURÃO nos proporciona né seu puxa-saco.
Esse cidadão é um Promotor, e segundo o Aurelio, Promotor é quem Promove. Nossa quanta merda promoveu o ilustre e bem remunerado. servidor do erário privilegiado. Silvestre, será que ele tem hemorroidas ? se tiver logo vai receber o Auxilio Hemorroidas. O Nalata recebe o axilio Puxa-Saco.
…. nem poderia ser diferente …. os poderes constituídos agregam-se, com a burguesia , defendendo seus interesses , ávida de manter-se no comando e poder ; ricos mas pobres coitados , não percebem que a roda da história não marcha para traz , no máximo quando recua um passo, sabidamente, faz parte do golpe. Este ano temos eleições, povo sofrido . Saibamos nas urnas dar o voto inteligente.