6:30O camaleão

Do Analista dos Planaltos

Um ex-presidente do PMDB do Paraná comentava ontem a reunião de Michel Temer com os peemedebistas em Curitiba. Segundo ele, o senador Roberto Requião que, há muito perdeu a coerência acendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo, agora perdeu o pudor e todo o senso crítico. Um dia sobe a tribuna do Senado para criticar a presidente Dilma e no seguinte discursa com fartos elogios. Ontem, superou-se, depois de meses desancando o pau na proposta de governo escrita por Eliseu Padilha e Moreira Franco, os escudeiros de Michel Temer , prestou-se a mais rasteira puxação de saco dos ex-ministros desfenestrados pelos petistas. Foi a forma de compensar Temer por apresentar uma reunião partidária totalmente inexpressiva e sem lideranças presentes. Para quem assistiu o evento, ficou claro que Requião só está interessado em um palco para ele, o filho e o sobrinho nas eleições municipais deste ano, visando as próximas onde concorrerá: as majoritárias estaduais. Quem conhece diz que o PMDB, que sob o comando de Requião perdeu todas as eleições em Curitiba. inclusive a de Senado onde o maringaense Ricardo Barros  lhe deu una tunda, o partido arrisca perder a única cadeira que tem na Câmara Municipal, a da pastora Noemia Rocha, que elegeu-se com os votos dos evangélicos. De derrota em derrota , de Mauricio, o irmão, a Mauricinho, o filho, passando pelos vexames do Reitor Moreira e Rafael Greca, o PMDB vai definhando e transformou-se em uma mera sucursal do gabinete do Senador e da família. Um retrato na parede de septuagenários com os cabelos oxigenados e acaju, símbolos da velha política e do fisiologismo continuísta, os 4 cavaleiros do Apocalipse do PMDB dos cargos: Temer, Requião, Padilha e Moreira Franco, o quatrilho de Sarney.

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