Não há nada de novo no ano novo. Vida que segue. Para sempre as flechas disparadas no ar, mas como rajadas, por Aldir Blanc e João Saldanha, dois brasileiros que conseguiram olhar hospício de dentro pra fora e de fora pra dentro – e elas pairam luminosas por aí, sobre o que sempre esteve a corroer o país e seu povo, mas que agora, aleluia!, é exposto de uma forma até que amena pela imensidão do cancro que significa. A lesma lerda deveria ser o símbolo do país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza. O sal do que seria o correto e normal talvez fosse o remédio ideal para despertar a ninguenzada açoitada, passiva e mantida na ignorância com esmolas, penduricalhos eletrônicos e o máquina de fazer abestalhados que atende pelo nome de televisão, enquanto faz a roda girar pagando a conta. Para os pançudos do andar de cima, escumalha de seres com o queixo apontado para o céu, gentalha que se acha diferente por ter poder e dinheiro, babões que se locupletam sobre cadáveres e riem sabidos por realizar negociatas e se acham escolhidos, aqueles que vivem num universo paralelo e nem te ligo para a possibilidade de um dia os que vivem de restos escalarem os muros para penetrar os bunker, esses, ah, esses merecem cargas pesadas de sal, para que consigam se olhar como seres humanos, pois o que aprenderam e vivem é outra coisa. Sim, generalizações, mas as exceções são raríssimas numa país de quase 210 milhões de almas e que agora vive a cada dia o espetáculo disso daí que nem é preciso descrever, pois consequência do lé da senzala com o cré da casa grande, só para usar os termos da torcida da esquerda, que briga com a torcida da direita – e assim ambos os lados conseguem expor ainda mais a ignorância que acham ser sabedoria iluminada. Não há justiça no Bananão. Aqui, onde um magistrado vira celebridade por fazer o que todos deveriam fazer, sempre, ou seja, exercer a missão nobre, o que esperar? Não há nada de novo no ano novo. Vida que segue.
A “mesma lerda” do chamado “bananão” tem particularidades interessantes. Até pouco tempo o Brasil sempre foi um fiel apoiador dos regimes estranhos na América do Sul, em especial a Venezuela.
Muito bem atualmente a Venezuela teve eleições e a oposição venceu o regime “chavista” e o Maduro já apodrecido está vendo a casa cair..
Mas o que tem a ver uma coisa com outra; Recentemente no Brasil o STF anulou uma decisão do legislativo com relação ao impeachment da Dilma, anulou o processo de votação. Bem, não está se discutindo se certo ou errado, se o Eduardo Cunha tem ou não culpa, isso é outro caso que deve seguir. O que chama atenção é que a Venezuela copiou algumas decisões do nosso STF quando dessa anulação aqui, e lá no pais bolivariano, com a nomeação de outros magistrados pelo governo madurista, passou nesses dias anular algumas decisões de legislativo daquele país.
Então esse “troca troca” de procedimentos deixam dúvidas quanto a vitória tanto daqui no caso do impeachment, como de lá da oposição, caracterizando uma “vitória de Pirro”.
Até parece que ganharam e não levaram a taça.