por Dirceu Pio
Foi triste. Dan Stulbach, Marco Luque, Rafael Cortez, Juliano Dip, Lucas Salles, Maurício Meirelles e Erick Krominski fizeram, nesta segunda-feira, dia 21 de dezembro de 2015, o último Custe o que Custar, o CQC, incomparavelmente o melhor programa da TV brasileira; todos eles, exceto Juliano Dip e Erick Krominski riram e fizeram rir do próprio desemprego.
Juliano Dip encerrou sua participação com coragem e audácia: tudo o que deve ter sido proibido de dizer da Samarco, descarregou sobre outra mineradora (tinha de ser uma mineradora !)—a Kinros, que extrai ouro das terras de Minas Gerais (Paracatu, a noroeste do Estado), exporta para o Canadá e deixa nuvens de arsênio (um veneno pra lá de cancerígeno) de presente para a comunidade.
Erick Krominski foi com uma equipe de cinco pessoas mostrar a insegurança nos ônibus de Paraty, ela mesma, a “encantadora” cidade do litoral sul-fluminense que todos os anos abriga a maior festa literária do Brasil, a Flip. Há poucas semanas 16 pessoas foram atropeladas e mortas num ponto de ônibus da cidade. Krominski foi à prefeitura cobrar providências para as questões de segurança no transporte coletivo e foi recebido, ele e toda sua equipe, a socos e pontapés. Tudo na frente do prefeito Carlos José Gama Miranda, o popular Casé, que ainda em maio diz ter sido vìtima de um atentado, quando levou dois tiros.
O último CQC nem mencionou o nome da Samarco. Curiosamente , o programa vinha apresentando a melhor cobertura do MAIOR DESASTRE AMBIENTAL do País, causado por negligência da empresa belgo-brasileira, que em 2014 teve nada menos de US$ 2,5 bilhões de lucro. Seria capaz de apostar que há o dedo dela no desaparecimento do CQC.
O fim do CQC deixa a televisão brasileira bem mais pobre.
VAMOS REDUZIR A INFLUÊNCIA NEFASTA DA SAMARCO NA VIDA BRASILEIRA. ASSINEM O ABAIXO-ASSINADO:
https://www.change.org/p/
Feliz Natal
ZB de quem se trata? Parece o Padre Manzoti antes do sermão.
Nossa o Toledo está atacado nessa véspera de Natal,nunca vi ele tão rabugento,kkkkkkkkk