O Tribunal de Justiça barrou a intenção do TC em reduzir de 11 para 7 o número de procuradores do Ministério Público junto a ao Tribunal de Contas (MPjTC), segundo a Gazeta do Povo. Os procuradores podem ficar sossegados nas funções de produzir pareceres para apreciação dos conselheiros, como o da rejeição das contas do governo do Estado referente ao ano passado, demolido pelos votos da maioria. O MPjTC é atrelado ao TC que é órgão auxiliar da Assembleia Legislativa, poder, aliás, que dá a palavra final em casos como este das contas. O salário dos procuradores sai do percentual que do Legislativo que vai para o TC. Anos atrás um conselheiro boca dura jogou isso na cara do procurador geral em plenário, usando o seguinte termo humilhante: “Nós que pagamos o salário de vocês”. O vazamento do parecer do MPjTC para a imprensa bem antes da reunião do plenário que decidiu aprovar as contas de Beto Richa azedou o ambiente dentro do TC. Logo depois surgiu essa tentativa de diminuir o número de procuradores para o mesmo número de conselheiros. No Rio Grande do Sul só existe um procurador no Tribunal. Agora, pelo menos, os daqui pensarão um pouco mais antes de passar informações para a imprensa sedenta de manchete. Os holofotes, às vezes, podem queimar o iluminado.
Será derrubada a liminar e será reduzido para sete que já eh um absurdo. Dois seria o ideal.