de H.L. Mencken
A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centraliza no homem – de que a existência humana é a suprema expressão do processo cósmico – parece galopar alegremente para o balaio das ilusões perdidas. O fato é que a vida do homem, quanto mais estudada à luz da biologia geral, parece cada vez mais vazia de significado. O que, no passado, deu a impressão de ser a principal preocupação e obra-prima dos deuses, a espécie humana começa agora a apresentar o aspecto de um subproduto acidental das maquinações vastas, inescrutáveis e provavelmente sem sentido desses mesmos deuses.