Ontem à noite, na OAB/PR, os advogados tentaram prensar os secretários Mauro Ricardo Costa, da Fazenda, e Eduardo Sciarra, da Casa Civil, sob o pretexto de se discutir o pacotaço de ajuste fiscal que está sendo votado na Assembleia. Não conseguiram. Aproveitaram a deixa e tentaram puxar a sardinha para a classe ao questionar sobre precatórios e o valor das pequenas dívidas do governo, etc. Uma das respostas de Costa, que não perde a fleuma e o sotaque que parece carioca, foi na jugular de quem perguntou – e questionava serem estas pessoas muito necessitadas. “95% das pequenas dívidas diz respeito a funcionários públicos”, disse o secretário, querendo dizer que estes, pelo menos, estão com empregos garantidos.
Mas o ser humano é assim: primeiro água para mim e para o meu cavalo. Se sobrar, os outros podem tomar.
Que seja, mas a Justiça reconheceu o direito desses funcionários.
Agora, com essa medida extemporânea e ilegal o secretário interventor quer fazer a sua própria justiça?
Só acontece esse tipo de posicionamento onde não existe nem governo nem governador governando.
A que ponto chegamos …
95% de falta de cumprimento de leis… E aí, vai mais uma né? Constituição? Estado de Direito? Quá!