Do enviado especial
A greve, por melhore$ condiçõe$ de en$ino na Universidade Federal do Paraná terminou semana passada. Mas um professor de Direito mandou avisar seus diletos alunos que vai tardar um pouco para retornar às aulas. Ele está curtindo o sol nas Bahamas. Previa que paralisação por melhores condiçõe$ de en$ino iria demorar um pouco mais, contratou um pacote turístico ainda mais longo que a duração da greve – que se estendeu por mais de um mês.
Além de ministrar um curso com alta voltagem ideológica e indigente valor pedagógico, os mestres da Federal, protegidos por um corporativismo visceral, não são muito chegados nessa coisa burguesa que é cumprir horários e dar aulas. Talvez seja uma forma que encontraram de “sabotar o sistema por dentro”, conforme preconizava Gramsci, ídolo e guru de boa parte deles.
As faltas dos professores no curso de Direito são tão frequentes que já ensejaram até uma brincadeira meio perversa. A RPC criou um quadro sobre desaparecidos que reúne pessoas que perderam seus familiares com cartazes com a foto dos parentes sumidos, reunidos na escadaria do prédio histórico da Federal, onde fica o curso de Direito.
Alunos indignados com as ausências dos mestres se infiltram nas escadarias, visíveis para as câmeras, com cartazes dizendo:
– “Temos vários professores desaparecidos”.
Um deles, como se sabe agora, “desapareceu” no Triângulo das Bermudas.
A Federal é uma vergonha. Não é só o professor que se perdeu nas Bermudas, é a universidade toda.
Ainnn… não fale mal da federal.. Lá se forma o “supra sumo” da nata da elite acadêmica patrocinada… Os “mestres” são todos legais… Num pódy falar mal da federeca… “Não leve a mal, lá é federal”…