Do analista dos Planaltos
Reportagem do Fantástico deste domingo sobre a maconha no Uruguai parecia mais um merchandising da liberação da droga que um matéria jornalística, com dois lados. A se acreditar no que foi apresentado, a liberação no Uruguai, em em 2013, ao contrário do que aconteceu em outros países, não provocou nenhum efeito colateral negativo.
O jornalista não encontrou ninguém fumando na rua, nem usuários estupidificados pela marijuana batendo ponto nas cidades. Também não registrou qualquer aumento nos índices de criminalidade. Nos Estados Unidos, estados como o Colorado, que liberaram a maconha, tiveram aumentos significativos no número de crimes, aumento na população de rua e de overdoses fatais de drogas mais pesadas (esse último efeito decorreria da mudança do foco dos carteis que passariam a se concentrar em disponibilizar drogas mais letais).
O único contraponto do Fantástico ao admirável mundo novo que seria a maconha liberada foi apresentar um especialista comentando os conhecidos efeitos colaterais nocivos da erva. Possibilidade de desencadear surtos psicóticos, danos a memória, déficit cognitivo, etc.
Que viagem, o cara que escreveu isso estava drogado de quê. “Nos Estados Unidos, estados como o Colorado, que liberaram a maconha, tiveram aumentos significativos no número de crimes, aumento na população de rua e de overdoses fatais de drogas mais pesadas (esse último efeito decorreria da mudança do foco dos carteis que passariam a se concentrar em disponibilizar drogas mais letais).” Quer dizer então que automaticamente todos migraram para drogas mais pesada? Mfgmmmfff