Do jeito que veio:
O Auditório França da Rocha promoveu ontem, em Curitiba, uma palestra com o jornalista Franklin Martins. Autor do livro “Quem foi que inventou o Brasil?”, o escritor relata, em três volumes, a história política do país. Franklin aborda o período de 1902 a 2002 e que reúne mais de mil canções contextualizando fatos e personagens, tanto políticos quanto artísticos, numa cronologia histórica.
A obra reconta por meio de músicas dos mais variados estilos, transformações significativas, ao longo dos anos, nos gêneros musicais que falam de política no Brasil. Do rock ao Rap, do funk ao samba e ao reggae, o jornalista revela como alguns gêneros musicais passam a fazer parte da expressão cotidiana política no Brasil. O título do livro, Quem foi que inventou o Brasil?, faz referência a uma marchinha de Lamartine Babo. “A música brasileira faz a crônica da vida política nacional. Não há fato relevante que não tenha sido objeto de uma ou mais músicas compostas no calor dos acontecimentos”, disse Franklin durante o programa Espaço Público, da TV Brasil, no início do mês de julho. “Eu não tinha ideia da intensidade do preconceito, da bronca social existente na sociedade contra a injustiça, a opressão, a falta de oportunidade, o racismo, a opressão policial dirigida contra o preto, o pobre e a prostituta”, afirmou.
Além de difundir a significante obra do jornalista e escritor Franklin Martins, o espaço França da Rocha tem por objetivo, divulgar trabalhos de interesse público com uma frequência trimestral, por meio de eventos culturais como este, apresentados de uma informal e descontraída, “Sentimos a demanda e a necessidade de proporcionar e fomentar palestras, encontros, oficinas e divulgação de trabalhos e obras que discutam temas de grande interesse público, dirigido, principalmente aos colegas de profissão e aos profissionais liberais de todos os setores. São informações relevantes para a vida de todos nós, como por exemplo, neste caso da palestra do Franklin, que nos acrescentou fatos sobre a nossa história através da música; a crônica política de um país por meio da arte”, disse Luiz Carlos da Rocha, responsável pelo evento. Franklin destacou ainda à TV Brasil que essa capacidade de documentar fatos históricos por meio das músicas é algo que diferencia a produção brasileira, que é constante, permanente e que a música, assim como a fotografia e o cinema, é uma expressão artística capaz de transmitir os acontecimentos.
Franklin Martins – escritor e jornalista político, Franklin trabalhou na Rede Globo e começou sua pesquisa sobre a relação entre política e música no Brasil em 1997.
Neste evento e contexto das músicas com certeza deverão tomar cuidado com algumas letras… Por exemplo: “… se gritar pega ladrão, não um não….”
Foi o Lula.
Será? Não era sempre o FHC? O Lula hoje deve estar chateado para burro, pois com o aumento dos impostos, um produto entre vários é atingido em cheio, a CACHAÇA.