Do enviado especial
O grupo denominado “Salvemos o Bosque da Casa Gomm” está organizando para o próximo dia 29 a comemoração do aniversário de dois anos do Parque Gomm. Na prática, porém, poucos avanços foram alcançados neste período. Pelo contrário. Foram dois anos de muita confusão, conflitos de interesse e desentendimentos. O local que, conforme descrição da página do grupo no Facebook, deveria ser destinado a construção de “um espaço exemplar para novas práticas urbanas”, hoje está mais para “um espaço de recreação para quem espera a liberação das drogas”. São diárias denúncias de consumo e comércio no local recebidas pela Polícia Militar e Guarda Municipal.
O primeiro enfrentamento dos “Amigos do Bosque da Casa Gomm” foi com a família Soifer, que é proprietária do Shopping Pátio Batel. Uma ação atrasou por mais de um ano a execução de melhorias nas ruas e avenidas da região – obras que faziam parte do pacote de medidas mitigadoras assumidas com a prefeitura para liberação de alvará para o shopping. Vencida esta etapa, os defensores do parque conseguiram que o município aderisse a causa e fizesse um projeto para implantação do espaço de convivência. O movimento não ficou satisfeito com o projeto apresentado e cobrou mudanças. Novamente, o processo de criação do parque foi paralisado.
Atualmente, o mais novo obstáculo a criação do Parque Gomm é a posição da Coordenação do Patrimônio Cultural do Estado do Paraná. Pilotada por Rosina Coeli, a Coordenação tem sua sede na Casa Gomm, que fica ao lado do futuro parque. A Coordenação é a mesma que fez de Curitiba a única cidade do mundo a ter um Hard Rock Cafe sem a tradicional guitarra na fachada.
Fato é que a comemoração de dois anos do Parque Gomm precisa ser reavaliada. A expectativa é de todos é de que haja consenso e que o local possa de fato se tornar “um espaço exemplar para novas práticas urbanas”.
E ainda temos caras de pau que dizem que a cidade perdeu o seu encanto, o Hard Rock Café é a prova de que ainda somos os caras, temos a única casa do Hard Rock no mundo sem a célebre guitarra. Somos ou não somos os caras? O tal Bosque da Discórdia é outra prova do nosso dinamismo, por lá prolifera um intenso comércio, alternativo é claro, mas é dinâmico, bem ao gosto dos frequentadores do bosque. E a minha cunhada chegou ao extremo de arregaçar as mangas pelo tal Bosque.
Sou frequentadora do Bosque e amo aquele lugar. Tem contação de histórias, hortas, jardinagem e mini biblioteca. Levo minha filha lá e quero muito que o Bosque seja respeitado. sim, sim no Parque Barigui tbém tem usuarios de drogas, como no São Lourenço também e até em frente a Prefeitura. Tem no Largo da Ordem, tem em inumeros lugares. Porém, os batalhadores do Bosque fazem o que outros não fazem em outros lugares, usam antídoto positivo, ocupam com alegria e atividades culturais. Entenderam?
Parabéns Julia. Muito positivo seu comentário.