A mulher da “borboleta 13” mudou de ramo. Agora faz propaganda de ótica numa das esquinas mais movimentadas de Curitiba. Tem gente querendo despachá-la de volta aos bilhetes da loteria e ao calçadão da XV – porque ela não para de gritar o dia todo.
A mulher da “borboleta 13” mudou de ramo. Agora faz propaganda de ótica numa das esquinas mais movimentadas de Curitiba. Tem gente querendo despachá-la de volta aos bilhetes da loteria e ao calçadão da XV – porque ela não para de gritar o dia todo.
Sabe que ela deveria gritar mais alto para ver se espanta os seis maloqueiros que montaram acampamento com colchões e muita sujeira na marquise do Itaú. Enquanto o povo sofrido trabalha eles bebem e se drogam em plena luz do dia, urinam na calçada e dormem no meio da tarde afrontando quem está ali trabalhando. O Centro está virando uma grande favela com anuência da Prefeitura de Curitiba, que é muito bem paga pelo IPTU justamente para proporcionar abrigos para este pessoal dormir. Se eles não querem ficar nos abrigos então o problema é deles, mas não podem ficar emporcalhando a rua, a frente das lojas e afrontando o cidadão trabalhador.