10:16JORNAL DO CÍNICO

Do Filósofo do Centro Cínico

FHC completou 84 anos em junho. Ontem ele pediu a renúncia de Dilma. Hoje pode pedir a volta de Lula. Amanhã ele vai esquecer as duas coisas.

5 ideias sobre “JORNAL DO CÍNICO

  1. Pingback: FHC | Solda Cáustico

  2. José

    Isso se chama demência senil. Não dá em todo mundo que passa dos 80, mas quando ataca um, sai de baixo. É o caso do Fernando Henrique, que há menos de um mês deu entrevista a uma revista alemã de economia declarando, com todas as letras, que Dilma era “honrada” e não estava envolvida em corrupção. Como ele pode ter tanta certeza a ponto de falar isso para o mundo todo? Mas não demorou muito e lá vem ele para, esquecendo-se do que falara uns 20 dias antes, chamar o governo de “ilegítimo” e pedir a renúncia de quem? Da sua impoluta Dilma. Não é sem motivos que ele, ao entrar para o governo, pediu para o País esquecer o que ele havia falado ou escrito até então. Agora é ele próprio que vive se esquecendo do que acaba de dizer. Tratando-se do maior morubixaba vivo do PSDB, essa enfermidade explica a razão de a metade do partido fazer oposição e a outra flertar firme com o lulo-petismo. Esse tipo de comportamento solapa o esforço dos movimentos populares contra a corrupção e culmina por fortalecer o famigerado PT. Assim como já aconteceu ao Lula, parece que o FHC também entrou no roteiro da história do Brasil como outro triste fim de mais um Policarpo Quaresma.

  3. Clint Eastwood

    Parece brincadeira tanta coincidência, minha sogra também teve um surto este fim de semana, não sei se andou abusando dos remédios, a velha adora se entupir destas drogas, mas o fato é que a velha andou conversando com mortos. E o guarda-roupa dela foi tomado por um bando de cachorros. Ao octogenário FHC parece que se passou o mesmo, dias atrás proclamava amor irrestrito à Mulher Sapiens, e hoje pede a cabeça da mesma, só pode ter surtado, igualzinho a minha sogra.

  4. Sou PDT

    Minha mãe vai apagar a centésima velinha no ano que vem, mesmo sendo analfabeta, está bastante lúcida, esbanjando uma saúde de ferro e uma sabedoria de vida das mais ricas que uma família pode se orgulhar de ter, por tudo que ela tem vivido até os dias de hoje. Cuidou de minha avó, sua mãe, até seu falecimento aos 105 anos. Não precisou ser presidenta, nem de escrever um livro ou dar palestras milionárias. Por haver passado e sentido na própria carne as mais diversas formas e efeitos de governos, hoje sente muita alegria em poder compartilhar a conquista de uma digna e muito melhor vida de seus filhos e netos. Tudo de bom e de melhor veio a acontecer depois do ano 2002, que graças a luta, oportunidades, condições e trabalho de todos, pudemos somar um capital humano ao bem estar de viver em locais dignos e de imenso valor. Alguns de nós já estão aposentados, outros com seus comércios a todo vapor e como grande premio minha sobrinha está formada em medicina pela UFPR já há dois anos. Dois nomes que jamais iremos esquecer: LULA E DILMA. Minha mãe pediu para esquecer o filósofo FHC, ele tem muito que aprender, se sua memória o deixar. Sou PDT.

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