Mais uma! O sistema de bilhetagem eletrônica implantado nos ônibus que atendem a Região Metropolitana de Curitiba, e que começa a funcionar amanhã, foi bancado pelas empresas mas, se elas não vencerem a licitação que promete ser feita no ano que vem, deverão ser indenizadas. Hummmmmmmmmm. Omar Akel, presidente da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), justificou ao repórter Raphael Marchiori, da Gazeta do Povo, dessa forma: “Como não era o ideal manter o vale de papel até o final da licitação, tivemos de adiantar esse processo. Mas todos os validadores poderão ser mantidos na rede, desde que indenizemos quem está fazendo o investimento agora. Isso pode ser feito sem gastos públicos, com a outorga que poderá ser estabelecida no edital”. Hummmmmmmmmmmmm. A Transdata, empresa que implantou o sistema para as empresas de ônibus daqui está atolada até o pescoço em denúncias de mutretas no Distrito Federal. Metade dela pertence à família Constantino, dona da Gol e de uma penca de empresas de ônibus. No ano passado ela e as empresas da família Gulin, que dominam o setor em Curitiba há décadas, estiveram enroladas numa denúncia feita pelos Ministérios Públicos do Distrito Federal, Apucarana e Guarapuava. A suspeita é o de favorecimento em licitações de transporte público pois os estudos de logística e editais de licitações foram elaborados pela Logitrans, empresa que tem entre seus sócios os consultores Garrone Reck e um filho dele, Alex Reck. Acontece que Sacha Reck, outro filho de Garrone, já defendeu os Constantino e Gulin. Juntando lé com cré, é isso aí mesmo.
Pô ZB! Lá vem você de novo insinuando irregularidades na administração tucana? Não tem coisa melhor para escrever? Governo tucano é sinônimo de transparência e honestidade. Se eles disseram que dá pra confiar na Transdata, quem somos nós para duvidar? E o resultado só deverá beneficiar milhões de paranaenses. Responda-me uma coisa: alguma vez um membro do PSDB foi envolvido em desvios? Tem algum preso? Claro que não. Vê se se emenda ZB! Escreva sobre coisas mais edificantes do governo como as obras, a segurança pública, a nota fiscal paranaense, o trabalho da Alep. Pra frente é que se anda.
Transdata? Juro que pensei que era uma que tem escritório no Batel ou na Mateus Leme.