por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho, do site R7
Com seu ar imponente de comandante em chefe do quarteto de senadores brasileiros da base aliada, Roberto Requião protagonizou nesta quinta-feira um grande constrangimento em Caracas, ao final do encontro com Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. Foi um novo vexame.
Para mostrar os resultados positivos da viagem, Requião informou aos jornalistas que o governo venezuelano tinha decidido soltar presos políticos, a começar por dois estudantes, quando foi interrompido por Cabello, a seu lado, que o corrigiu na lata: “Não é bem assim, esta decisão ainda está sendo estudada…”
Na semana passada, liderada por Aécio Neves, uma comitiva de oito senadores oposicionistas também esteve em missão oficial na Venezuela, mas nem conseguiu sair das imediações do aeroporto ao enfrentar protestos e bloqueios organizados por governistas contra a visita.
Como se não tivessem sérios problemas a enfrentar aqui mesmo, senadores pró e contra os governos de Dilma Rousseff e Nicolas Maduro resolveram transportar para Caracas a guerra política que há meses assola nosso país. O que nós ganhamos com isso? E o que as missões oficiais de Aécio e Requião vão mudar na grave crise política e econômica vivida pela Venezuela? Quanto custaram e quem vai pagar as despesas destas excursões que não levam a nada, além de garantir um espaço na mídia?
O pior é que o senador paranaense Roberto Requião já anunciou, sem combinar com ninguém, que o Brasil vai mandar outra missão, desta vez integrada por parlamentares do governo e da oposição, como observadores do processo eleitoral venezuelano. As eleições parlamentares naquele país foram marcadas esta semana para o dia 6 de dezembro.
“Vamos unir esforços e vir à Venezuela com uma missão de apoio aos setores de ambos os lados que querem um país de paz”, anunciou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), fiel escudeiro de Requião nas visitas feitas a parentes de políticos da oposição e a aliados do governo, antes do encontro com Cabello.
Em que mundo estranho vivem estes senadores? Por que não dedicam seus esforços a construir “um país de paz” aqui mesmo?
Que vexame foi esse,só um mal entendido ora,mas gostei da turma do Aluizio o coringa,foi uma operação digna do Mister bean.
só rindo, silvestre, só rindo – de você. hihihihihihihihihihihihihihihi