15:24Na pátria educadora…

No dia 3 de junho o presidente e a tesoureira da APP-Sindicato posaram para foto ao lado de deputados da base do governo depois do acordo firmado a respeito da proposta que se transformou em novo projeto do Executivo para o aumento do funcionalismo público. Houve uma assembleia geral, a proposta foi aceita, a greve dos educadores acabou, os alunos finalmente voltaram às salas de aula, mas nesta semana continuou a muvuca com os sindicalistas fazendo coro ao trololó dos deputados de oposição que deliraram com a emenda que rasgava o que foi acordado e pedia reposição integral de 8,17% de uma só vez. O que significa isso? Depois da propaganda enganosa em que agradeceu o apoio de pais, mães e alunos pelo apoio à greve de mais de 70 dias, o sindicato vem com outra ao justificar a presença de representantes no Legislativo para apoiar a invenção dos deputados que jogam para a torcida:  “…mesmo que a greve tenha acabado, a luta por uma educação de qualidade permanece firme e forte no Paraná”, está escrito no site da entidade. Parece o samba do crioulo doido, porque até agora ninguém explicou como alunos sem aulas e cabo de força para conseguir mais capilé no final do mês vai melhorar o ensino – que é péssimo, por culpa do governo, por falta de estrutura, mas também pela qualidade destes representantes da pátria educadora. 

Uma ideia sobre “Na pátria educadora…

  1. Clint Eastwood

    Neste estória ganharam todos, os deputados que saíram como conciliadores, amigos da professorada, a APT/Sindicato e sua amassa de manobra, a professorada obediente feito carneiro. Quem perdeu foi o perdedor de sempre, a sociedade. E os alunos em particular. Só os anos vão dizer quanto perdemos com esta greve.

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