O Gaeco deflagrou hoje a Operação João de Barro em Curitiba e Jacarezinho e Paranaguá. O alvo é o Instituto Ambiental do Paraná e a suspeita é de mutreta com licenças ambientais (ler abaixo). Em Londrina a Polícia Federal deflagrou a Operação Ferrari e prendeu integrantes de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas. E pensar que ainda falta um monte de sujeira para ser limpa…
Do Paraná Online:
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Geaco) realizou na manhã desta segunda-feira a Operação Superagui para investigar as suspeitas de corrução dentro do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Entre os investigados estão o diretor-presidente, o diretor-jurídico, o chefe do Departamento de Recursos Ambientais e o ex-diretor regional do escritório de Paranaguá, além de um engenheiro florestal do IAP.
Os agentes executaram 14 mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de integrantes da direção. O grupo é investigado por participação num esquema ilegal de concessão de licenças ambientais e associação criminosa. Na ação, coordenada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Paranaguá e pela Coordenação Regional da Bacia Litorânea, com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), foram apreendidos computadores, celulares e documentos diversos em Curitiba, Paranaguá (Litoral) e em Jacarezinho (Norte do Estado). Na casa de um dos investigados, foram apreendidos ainda R$ 649 mil (em dinheiro).
A Justiça também determinou o afastamento dos investigados das funções públicas que exercem junto ao IAP. Porém, na última sexta-feira (12), o diretor-presidente do Instituto conseguiu liminar cassando seu afastamento. Os demais continuam afastados. Todos os investigados já respondem a ação penal perante o Juízo da 1.ª Vara Criminal de Paranaguá.
O Paraná Online informou com exclusividade na semana passada e também nesta segunda que as investigações do IAP em uma mineradora haviam sido negligenciadas pelo órgão.
Com informações da repórter Giselle Ulbrich.