Mais que merecida a homenagem que o jornal Gazeta do Povo faz ao escritor Dalton Trevisan na edição de domingo que sai no sábado a propósito dos 90 anos de idade que o escritor completa amanhã (14). Mas tascar um “Deus do conto” como berro da manchete principal é algo que pode matar o personagem de raiva. Ele é o Vampiro e, talvez, o único gênio vivo da província. Viverá eternamente pelo que escreveu espreitando os buracos das fechaduras de Curitiba e sugando a alma escondida dos Joões e Marias, ou seja, as nossas. Precisa mais?
Quem brinca com as palavras,claro não é um Deus e nem mesmo sobrenatural,é um fabricante de sonhos e um ser que enxerga belas coisa até num pedaço de pau.
Sinceramente li pouca coisa do Dálton,mas no pouco que eu li vejo que ele é diferenciado,tem arrojo peculiar nos seus contos,é o que diferencia da mesmice dos outros.
Gosto tanto de contadores de historia que me esforço em ser um,mas vejo que é difícil ter o dom de navegar por sonhos bem sonhados.
gostei, silvestre. obrigado. abraço. saúde.