13:59Justiça condena Nereu Moura por manter empregada de Requião como fantasma da Assembleia

Do Goela de Ouro

O deputado Nereu Moura (PMDB) acaba de ser condenado a perda de mandato, suspensão de direitos políticos por dez anos, e ressarcimento do erário pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba (ver anexo). O crime envolve o pagamento do salário da empregada doméstica do senador Roberto Requião, Elza Chrispim Calixto, utilizando verbas da Assembleia. A condenação atinge também o deputado Luiz Cláudilo Romanelli que, no entanto, alega que no período (2001) não era deputado nem exercia qualquer função pública.

Condenação na página 69 – 2º arquivo anexado: 

“I- NEREU ALVES DE MOURA praticou a conduta ímproba prevista no inciso XI do artigo 9.º da Lei n.º 8.429/1992, logo o CONDENO nas sanções de ressarcimento integral do dano (valor esposado na inicial devidamente atualizado pelo IPCA, desde o desvio constatado, mais juros de mora de 1% ao mês, encargo este a incidir desde a citação havida no processo); perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de dez anos; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos, previstas no artigo 12, inciso I da Lei n.º 8.429/92..”

Sentença 1 (1)

Sentença 2

8 ideias sobre “Justiça condena Nereu Moura por manter empregada de Requião como fantasma da Assembleia

  1. geraldo fronzi

    Aposto que a RPC não vai dar nada disso, apesar de as provas contra esse senhor serem inquestionáveis.

  2. Sergio Silvestre

    Nossa dessa novidade eu não sabia seu zé,afinal o blog do Fabio Campana quase nem fala nada do Requião,muito obrigado por abrir nossos olhos já ressecados,sem um colirio moura brasil que foi sua informação.

  3. Sergio Silvestre

    Ta vendo ZB ,voce não leu direito o Zé que eu estou dizendo acima e o José do comentario e sua informação do UCHO. Isso tamos carecas de saber,sem intenção de sarro capilar.

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  5. Clint Eastwood

    Ká ká ká mas isto só podia acontecer mesmo na Casa de Ali Babá, ou que também pode ser chamada da Casa da mãe Joana, depois que o Traiano assumiu o trono deixado pelo moralista. Duro é encontrar, se é que isto é possível, um representante do povo que represente os interesses do povo e não os seus. Ainda não perdi a esperança, mas ela está chegando quase no fim.

  6. joaquim camargo

    Tudo isso porque o senador Requião, aquele da Carta de Puebla, não queria pagar sua empregada doméstica. Merece uma música:
    “Doméstica”, do Eduardo Dusek:
    https://www.youtube.com/watch?v=6IZJJUSyIdQ

    Foi trabalhar recomendada pra dois gringos,
    Logo assim que chegou do interior,
    Era um casal tipo metido a granfino,
    Mas o salário era tipo um horror.

    A tal da madame,
    Tinha a mania esquisitona de bater,
    E baixava a porrada,
    Quando a coisa tava errada não queria nem saber.

    Doméstica… Ela era doméstica,
    Sem carteira assinada,
    Só caía em cilada,
    Era empregada doméstica.

    Nunca notou a quantidade de giletes,
    Não reparou a mesa espelhada no salão,
    Não perguntou o que que era um papelote,
    Baixou “os home” ela entrou no camburão.

    Na delegacia sua patroa americana ameaçou:
    “Lembra que eu sou uma milionária,
    Eu fungava de gripada,
    Não seja otária por favor.”,

    Doméstica… Traficante disfarçada de doméstica,
    Era manchete nos jornais,
    O casal lhe deu pra trás,
    Sujando brabo pra doméstica.

    No presídio aprendeu com as companheiras,
    A se dar bem e a descolar como ninguém,
    Ficou famosa no ambiente carcerário,
    Como a mulata que nasceu pra ser alguém.

    Pois não é que a doméstica,
    Conseguiu uma prisão doméstica,
    Saiu por bom comportamento,
    Mas jurou nesse momento,
    Vingar a raça das domésticas.

    Então alguém lhe aconselhou logo de cara,
    “Dá um passeio, vê se arranja um barão”,
    Porque melhor que o interior de uma cela,
    E ter turista e faturar no calçadão.

    Até que um dia,
    Um Mercedinho prateado buzinou,
    Era um louro alemão que lhe abriu a porta do carro,
    E lhe tacou um bofetão..

    Doméstica…virou uma baronesa doméstica,
    Mesmo com as taras do barão,
    Segurou a situação,
    Levando uma vida doméstica.

    Realizada em sua mansão em Stutgard,
    Ouvindo Mozart e Beethoven de montão,
    Com um pivete mulatinho pela casa,
    Que era herdeiro de olho azul como o barão.

    Precisou de uma babá,
    Botou um anúncio bilíngüe no jornal,
    Seu mordomo abriu a porta,
    Uma loira meio brega, uma yankee de quintal.

    Doméstica…era a americana de doméstica,
    A nêga deu uma gargalhada, disse:
    “Agora tô vingada, tu vai ser minha doméstica”.

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