por Roberto Prado
Você lança qualquer coisa
sem saber que qualquer coisa pega.
Nem precisa ser semente
e já uma raiz me agarra
ergue-se um tronco
uma folha me escreve.
Não chego a dizer:
– coma, já que matou.
Tampouco digo:
– toma que o filho é teu.
Mas já que nasceu
sinta este perfume
coisa de Deus
que você plantou.
Valeu, Zé, sempre orgulhoso de ser convidado a esta casa tão excelentemente frequentada!