por Mario Filho
Tenho uma dose de ternura bem grande pelo homem como pessoa humana. Nenhum personagem meu, por mais sórdido, deixa de ter lá sua dose de simpatia, de grandeza. Para a infância, um gangster pode virar herói. E eu ainda vejo a pessoa humana com os olhos de uma criança. Sou um infante de (à época) 57 anos. Daí essa ternura que eu considero necessária, por causa do desamparo em que se encontra o homem dos nossos dias.