9:47Lula, Yousseff, Moro e Buscetta

O ex-presidente Lula mandou bala ontem Alberto Yousseff e, por tabela, no Ministério Público Federal e  na Justiça Federal pelo acordo de delação premiada feita com o doleiro, base da revelação de parte da roubalheira que aconteceu no conluio entre a Petrobras, empreiteiras e partidos políticos, inclusive o PT, cujo ex-tesoureiro está preso na Polícia Federal. Lula está em campanha para voltar à presidência da República em 2018 e sabe que a sucessora que fez, Dilma Rousseff, está mais perdida do que cego em tiroteio depois que conseguiu se reeleger sobre uma plataforma que pode ser comparada a uma fachada de cenário de novela. Por isso o ex-líder sindical sabe, mas convenientemente guarda no fundo da sua mente privilegiada, que no mundo das quadrilhas, dos bandidos, a coisa só começa a implodir quando um dos integrantes, por algum motivo, começa a entregar a rapadura, como aconteceu com a Máfia siciliana a partir da delação de Tommaso Buscetta, preso no Brasil. O juiz federal Sergio Moro é um entusiasta estudioso do trabalho dos juízes italianos Giovanni Falcone. Se eles não conseguissem e acreditassem na colaboração do bandido para implodir um pouco da estrutura mafiosa, o que aconteceria?

 

Uma ideia sobre “Lula, Yousseff, Moro e Buscetta

  1. Zangado

    Don Tommasino teve que se refugiar e mudar de rosto (o que seria de menos, os mafiosos o encontrariam de qualquer forma) para não ter que responder por falta à lei de “omertá”. Já aqui no Brazuca as delações estão sendo feitas de forma tão detalhistas nos fatos relatados (basta testemunhar os vídeos que estão sendo divulgados) que dá a impressão de não terem nada a temer. É algo estranho.

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