Ao enviar Edson Lau Filho, assessor especial de políticas públicas para a juventude, para representá-lo na audiência pública do Senado sobre a guerra da semana passada no Centro Cívico, o governo do Paraná provavelmente estava querendo ser massacrado em Brasília. E foi. Diante das imagens da ação policial, com bombas e tiros com balas de borracha, Lau Filho disse, segundo relato do repórter André Gonçalves, da Gazeta do Povo, que “os sindicatos são mestres na arte da vitimização e do drama” e que “houve postura de confronto por todos os lados”. A oposição, capitaneada pelos senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann e com apoio dos deputados estaduais Tadeu Veneri e Professor Lemos, levou até o cinegrafista da Band que foi mordido por um cachorro da tropa de choque – e ele mostrou a calça ensanguentada para a plateia. As cenas da ação policial tomaram conta do ambiente. O máximo que se poderia dizer ali é que a estratégia militar adotada foi um desastre e pedir desculpas pelo ocorrido cuja tradução final foram os 200 feridos.
E a audiência pública para discutir o estelionato chamado FIES sairá quando? A Barbie e a Maria Louca já marcaram?
O meliante da intransigência é colega do Piá de Prédio ?