Entre as muitas solucionáticas surgidas no esporte predileto que é praticado depois do leite (fervendo) derramado dos acontecimentos de anteontem no Centro Cívico, a mais simples e sensata era a de que a direção da Assembleia Legislativo e o Governo do Estado deveriam deixar os manifestantes entrar na no plenário e em todas as dependências dos dois prédios, além do pátio, etc, exercendo o que acreditam ser o direito democrático. Os trabalhos dos parlamentares seriam suspensos até o prédio fosse desocupado – com ou sem ordem judicial, mas sem intervenção policial. Isso poderia se repetir até que houvesse condições para se votar os projetos. No máximo haveria depredação, que seria cobrada do Sindicato. Não seria disparado um tiro de borracha, explodido uma bomba de gás, e nenhum cachorro se alimentaria do sangue de alguma perna. Depois era só fazer pesquisa para saber com quem tinha ficado o ônus. Do jeito que aconteceu, onde todos erraram, a culpa ficou nas costas de apenas um – e as iniciais do nome são: Beto Richa.