As mudanças na ParanaPrevidência serão aprovadas hoje na Assembleia Legislativa até se chover canivete. O que se espera, pelo menos, é que se evite o confronto entre os grevistas e a tropa de choque que ali está porque na manifestação anterior capitaneada pela APP-Sindicato, houve invasão e depredação do plenário – ou já esqueceram isso? Manifestante pode gritar, mostrar cartazes, xingar o governador, parlamentares, enfim, expor sua indignação contra aquilo que acha errado. Quando passa disso para furar o bloqueio referendado por ordem judicial e depreda patrimônio público como forma de revolta, está ultrapassando os limites do direito que diz defender para todos. As mudanças na ParanaPrevidência são frutos de uma combinação de má gestão do próprio fundo dos governos que sucederam ao que o criou e a crise financeira do atual, que maquiou o problema enquanto pode até conseguir a reeleição em outubro passado. Renato Follador resumiu ontem em Brasília a situação durante a audiência pública para tratar do assunto. Foi ele quem criou o sistema no governo Lerner. Espetou Roberto Requião “por ter diminuído os repasses ao fundo quando governou o estado e por ter interferido na política de investimentos”, segundo relato do repórter André Gonçalves, da Gazeta do Povo, detonou a primeira tentativa de mudança criada pelo atual secretário estadual da Fazenda do governo Richa, Mauro Ricardo Costa, classificando de imbecilidade, e disse que as medidas que serão votadas hoje, do ponto de vista atuarial, podem ser defendidas, mas ressaltou, ainda segundo Gonçalves, que elas estão sendo feitas “para usar recursos que deveriam ser absolutamente preservados para resolver um problema imediato de caixa do estado do Paraná”. Na semana passada Follador disse a este blog que tais medidas eram a que podiam ser feitas agora e que, ao expor isso na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná, os sindicatos concordaram. O que vai acontecer no futuro é uma outra questão. A verdade é que os governos recentes sempre olharam o cofre da entidade criada para evitar exatamente a falência do sistema previdenciário estatal como uma tábua de salvação. Deu no que deu. Evitar confrontos violentos na praça é o mínimo que se tem de fazer hoje, mesmo porque não vai adiantar nada.
O Fundo Previdenciário e qualquer um deles deixa todos os governo com o “olho grande” nos seus recursos. No caso do Paraná não é diferente de nenhum caso, porém d aqpós sua criação os governos que vieram não fizeram o repasse da obrigação patronal e sucatearam o sistema. Agora é uma tentativa de estabelecer um equilíbrio, todavia o governo se apropria também de forma errada de recursos do fundo no Paraná. Olhando por outro lado, na área federal também o governo não contempla o INSS com repasses patronais, só que na esfera federal e pelo Brasil afora a população parece achar normal essa atitude. Gostaria de ver daqui a pouco a situação dos funcionários federais como ficarão com “ajustes fiscais” colocados em prática.
É bom lembrar que aqui a gritaria se refere aos funcionários públicos que vislumbram um prejuízo nas suas pensões e aposentadorias, q que é uma possível ocorrência futura. Por outro lado lá em Brasília os funcionários federais ainda estão no aguardo de uma posição mais entendida das medidas fiscais, trabalhistas e previdenciárias que possam afetar suas futuras aposentadorias e pensões. Na realidade aqui no estado como de resto no país a situação está “podre”, não se sabe se pela proximidade do Brasil com a Venezuela do “Maduro” que apodreceu ou pelas mentiras ditas nos períodos eleitorais.
Ué,onde está escrito Beto Richa governador do Paraná,por que eu vi tudo que está escrito ai em cima numa entrevista safada que ele deu pro Parcial Denian Couto.
Alias se pegar a transcrição é idêntico o pensamento do governador com quem escreveu acima,até parece que os dois escreveram a quatro mãos.
Ai vem o sujeito que dizem ser especialista em previdencia e diz que isso que está sendo feito é o que se pode fazer no momento,mas se esquecem que apesar da receita do estado subir 38% nos quatro anos do Richa,ele já aumentou somente nesse ano 40% de IPVA,luz mais cara do Brasil Agua nem se fala e tirou todo desconto do ICMS para que alguém cubra os desmandos dos seus fiscais da receita.
Então depois de reclamar,chorar os empréstimos,chorar a descriminação do estado,chega uma hora que acaba os argumentos,então vamos meter a mão nos depósitos judiciais,e no caixa da previdencia dos servidores.
Então pode chamar o sujeito de estadista e eu o chamo de grande incompetente.
Tem gente que só consegue raciocinar com o fígado. Não adianta expor os fatos na sua exatidão.
Se não for pela ótica do “supostamente” oprimido, não haverá argumentação suficiente para convence-lo do contrário ou de que existe, sim, uma outra posição (não necessariamente contrária)! Que tal pesquisar o que acham os cidadãos/contribuintes de toda celeuma e não só os envolvidos?