Fernanda Richa, mulher do governador Beto Richa e secretária de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social , foi sócia de Eloiza Fernandes Pinheiro, mulher de Luiz Abi, em numa instituição de ensino fundada em 1999 em Londrina, a União Metropolitana de Ensino Paranaense. Havia mais dois sócios. Abi, segundo reportagem da Gazeta do Povo (ler abaixo), foi um dos diretores da faculdade e chegou frequentar por um ano o curso de jornalismo. O empreendimento foi vendido em 2002 para um grupo de Brasília. Juntando lé com cré, temos que todo registro de proximidade entre Beto Richa e Luiz Abi é e será escrachado porque desde o começo o governador, orientado ou não, tentou colocar num outro planeta – e bem distante, o empresário londrinense que foi preso pelo Gaeco por acusação de fraude numa licitação do governo do Paraná. Depois, Richa mudou a estratégia. Luiz Abi, de parente distante no início das explicações, se transformou em pessoa das suas relações sociais. Agora, a confusão respingou na primeira dama, que é empresária, através de um negócio normal e lícito. Onde isso vai parar, só resta esperar.
Confiram:
Esposas de Richa e Abi foram sócias em faculdade em Londrina
Fernanda Richa e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun foram duas das fundadoras de empreendimento. Eloiza é casada com empresário suspeito de manipular licitação do governo
- Rogerio Waldrigues Galindo e Fábio Silveira, do JL
A esposa do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e a do empresário Luiz Abi Antoun foram sócias em um empreendimento em Londrina. Fernanda Richa e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun foram duas das fundadoras da União Metropolitana de Ensino Paranaense Ltda., fundada em 1999. Nos documentos obtidos pela reportagem no 1.° Ofício de Londrina, elas aparecem como sócias de mais duas pessoas: Walter Montagna e Mauro Baratter.
Luiz Abi, que chegou a ser preso no mês passado como parte da Operação Voldemort, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), é primo distante de Beto Richa. Desde a prisão do empresário, que ocorreu devido à suspeita de manipulação para fraudar a contratação de uma oficina mecânica em Londrina para consertar carros oficiais, o governador vem tentando distanciar seu nome do de Abi. Segundo Richa, os dois mantêm apenas “relações sociais”.
Na época da fundação da Metropolitana, Fernanda Richa aparece como dona de 30% do empreendimento, que tinha capital inicial de R$ 300 mil. Ela tinha R$ 90 mil, assim como dois outros sócios. Eloiza Abi Antoun, que aparece ainda com o nome de solteira, de Eloiza Fernandes Pinheiro, tinha R$ 30 mil na sociedade.
Em 2002, pouco antes de a faculdade ser vendida para um grupo empresarial de Brasília, a participação de Fernanda Richa já havia subido para R$ 834 mil. Eloiza Abi Antoun aparecia como sócia minoritária, dona de R$ 139 mil do capital da empresa. Na época, a Metropolitana tinha capital social de R$ 2,6 milhões e já era dividida entre seis sócios.
Na última transação localizada pela reportagem, em 2007, a Metropolitana, que hoje se chama Pitágoras, foi vendida para o grupo Kroton por R$ 18 milhões. Na época, cinco anos após a saída das sócias originais, a instituição contava com pouco mais de 3 mil alunos.
Diretor
Além de Fernanda e Eloiza, Luiz Abi aparece ligado ao nome da Metropolitana. De acordo com registros em jornais da época, o empresário era um dos três diretores da faculdade, ao lado de Walter Montagna e de Nelson Sperandio.
O jornal Folha de Londrina afirmou em 2001 que Abi, no posto de diretor administrativo, estava tentando negociar com a prefeitura de Londrina a cessão de um terreno para servir como câmpus do empreendimento. A prefeitura, na época gerida por Nedson Micheletti (PT), negou o terreno.
Empresário foi aluno discreto da universidade
O empresário Luiz Abi Antoun foi aluno da primeira turma do curso de Jornalismo da faculdade União Metropolitana de Ensino Paranaense. Abi ficou apenas um semestre no curso, numa turma que também tinha Michele Janene, filha do ex-deputado federal José Janene. Nenhum dos dois concluiu o curso.
Segundo estudantes daquela turma, Abi era um aluno discreto, que mais faltava do que ia à aula. Sob a condição de anonimato, jornalistas daquela turma se lembram de Abi com calça jeans e camiseta preta, seu traje habitual. O parente do governador não usava roupas de marca nem tentava se valer do fato de ser casado com a dona da faculdade. Segundo relatos, Abi tentou ser representante da turma, mas os colegas o barraram pelo fato de ele ser “um dos sócios da faculdade”. (FS)
Primeira-dama diz que sociedade foi desfeita em 2002; governo nega relação
A primeira-dama do Paraná, Fernanda Richa, que também é secretária de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social , afirmou à reportagem por meio de nota que a sociedade foi desfeita em 2002.
“A sociedade foi constituída por quatro sócios em 1999 e em 2002 foi desfeita, quando a empresa foi vendida”, diz a nota.
A assessoria do governador Beto Richa informou que o fato de as duas esposas terem tido uma sociedade não muda em nada a afirmação de que a relação entre Richa e Luiz Abi Antoun era meramente social.
A reportagem não conseguiu contato com Eloiza Abi Antoun. (RWG)
TC chegou a suspender contrato investigado, mas voltou atrás
O Tribunal de Contas do Paraná (TC) chegou a suspender o contrato do Departamento Estadual de Transporte Oficial (Deto) com a Providence Auto Center, alvo de investigação do Gaeco. O TC, porém, voltou atrás da decisão depois que o estado recorreu, ainda em dezembro de 2014, logo que o contrato foi assinado.
Segundo a investigação, mesmo quando o contrato esteve suspenso, o ex-diretor do Deto Ernani Delicato orientou Ismar Ieger, o dono oficial da oficina, a continuar a prestar serviços, desobedecendo a decisão do TC. A orientação foi captada nas interceptações telefônicas feitas pelo Gaeco com autorização da Justiça. Segundo o órgão, Ieger seria “laranja” de Luiz Abi Antoun, primo em sétimo grau do governador Beto Richa (PSDB). Abi seria o verdadeiro dono da Providence.
Em conversa telefônica de 18 de dezembro, Delicato diz para Ieger que “o Tribunal [de Contas] mandou suspender [o serviço]”. E prossegue: “Claro que nós não vamos suspender, não tem cabimento”. Delicato orientou a Ieger que, se alguém perguntasse sobre o serviço, era para ele responder que estava “executando as ordens de serviço que já estavam prontas”. “Não vai parar contrato, não vai parar nada. É questão jurídico e política que precisa da gente fazer essas manobras aí”, completa o ex-diretor do Deto em outro trecho da conversa. Dias depois a liminar suspendendo o contrato foi revogada pelo TC.
Liminar
O contrato foi suspenso liminarmente pelo TC atendendo a recurso da Montavel, oficina que prestava o serviço de manutenção da frota de veículos na região. O diretor do Deto é acusado em denúncia criminal proposta nesta semana pelo Ministério Público de ter forçado a contratação emergencial da Providence, apesar da possibilidade de renovar em caráter excepcional o contrato com a Montavel.
Outro lado
Os advogados de Delicato e Ieger não foram localizados. O advogado Antônio Carlos Coelho Mendes, que defende Abi, diz que não discute casos em que advoga pela imprensa. (FS)
E impressionante a incapacidade desse governo se defender, sao uns dignos bundões! Qual o crime que ha no fato das duas serem sócias?
É obvio que esse denuncismo todo tem objetivo de encobrir outros fatos que ocorrem aqui na província. Alguém lembra que ha um inquérito contra a senadora Gleise por envolvimento no petrolao, quantas reportagens sobre o envolvimento do casal 20 tiveram destaca na gazeta?
A impressão que da e que os poderosos do Parana devem ter o RABO muito preso com o grupo RPC, pois esses fazem e acontece e ninguém nunca diz nada ate parece que o Jornalao e a Tv sao uma especie de Baluarte da moral.
*destaque
Mauro Barater nao e aqueke mesmo envolvido no escandalo do Banestado onde operava o Assef hoje preso da operação Lava Jato.
Aí tem coisa feia.
?????
Óóóóóóóó o magister está com peninha da primeira dama e do governador fake…
Tem um monte de coisas para lembrar, inclusive o processo contra o Derosso do PSDB que foi esquecido. Ninguém lembra também da CPI da URBS que apontou direcionamento na licitação do transporte homologada pelo Ex Prefeito Carlos Alberto Antoun Richa. Até esse prefeito bundão que entrou na prefeitura para cobrir os rombos das gestões anteriores está com rabo preso. Alguém colocou grana na campanha dele, e eles continuam mandando.
A bosta do “petrolão” é tão grande que não sobra um, até a imprensa. Por isso estão todos mais calminhos…
Nenhum problema entre as ilustres damas serem sócias. Estranho é que, segundo o governador, as relações entre ele e o primo distante eram apenas sociais. Mas mas patroas de ambos eram sócias. Acho que o governador precise de aulas da língua nativa, pois está confundindo “sócias” com “sociais”. Ou será que é nervosismo? Ou será que é ato falho…
Desculpem, o correto é “Acho que o governador talvez precise de aulas da línuga nativa”.
Quem lavou os 500 milhões de desvios estimados da Receita Estadual cujas suspeitas recaem sobre o primo e amigos do Tartufo das Araucárias?
O MP ja fez esta pergunta ao Yussef,preso na PF na operaçãi Lava Jato?
Yussef,Abi,Tartufo,… viveram na mesna cidade.
Ou pediram empresto o colchão de alguem para guardar o dinheiro,ou um guarda- roupas qualquer??????
É só levantar o tapete que a sujeira aparece.
Da forma malicosa que são feitas estas materias da a atender que as pessoas não podem trabalhar , ter bens, ter sociedade. Muito estranho tudo isso e a impressão que tenho é que tem dedo vermelho na história querendo desviar a atenção da papulação da bandalheira existente na esfera federal.
Oswaldo F. Souza: por acaso existe monopólio de bandalheira? Só um partido (o PT) tem licença para desvios de conduta? É tudo farinha do mesmo saco. Só muda o rótulo do saco.
Só quem sabe da verdade é o Sergio Silvestre.
Cadê a opinião dele??