A presidente Dilma Rousseff está dando entrevista agora. Segue a linha dos ministros que falaram ontem no início da noite sobre as manifestações que levaram dois milhões de brasileiros às ruas para protestar contra o governo. O que ela tenta fazer com suas frases a serem decifradas é explicar o inexplicável.
A presidente e os ministros sentiram o golpe e agora falam em harmonizar, em dialogo, em receber colaboração de todos os segmentos da sociedade, de todos os partidos, da oposição, “afinal somos todos brasileiros”.
Primeiro como é boazinha não!
Não disse nada de novo, não falou o que o governo vai cortar de despesas.
Conversa fiada de sempre, que seguraram os empregos, que o governo nesses 12 anos fez isso e aquilo.
Tenho que ser justo, de inovador no seu discurso foi ela não ter falado do Fernando Henrique Cardoso como causado da crise muito menos o motivador dos manifestos de ontem.
Acho que o FHC deveria pedir direito ao contraditório pela omissão ao seu nome como culpado das caminhadas erradas que o governo do PT tomou.
Muito “ligth” a Dona Dilma, aí tem, vem coisa por aí.
Quem viu ou ouviu o pronunciamento e depois os jornalistas ficaram incrédulos com a boa vontade da presidente em responder perguntas, o humor era outro. Quem sabe uma ou duas manifestações como a de domingo melhorem o astral da Dona Dilma, Solicita, bem calma ( dá-lhe LEXOTAN), educada paciente, explicou anos burros mortais que não sabemos nem o que é o tal PIB, ela, Dilma deu uma “verdadeira aula de economia”. Fiquei até emocionado e crente que temos uma presidente capaz de tirar o Brasil do buraco em que meteram e jogar em outro mais fundo.
Agora que a “vaca já foi para o brejo” e a bronca vai estourar na cabeça do povo, o governo e sua lideranças no Congresso falam em dialogo, repactuação, harmonia, enfim são todos santinhos. Sim santinhos mas, do “pau ôco.”
Agora que a coisa está em ebulição, esquentou os caras e a Dilma falam manso e a proposta além da promessa de 1 ano atrás, em regulamentar a lei contra a corrupção, a reforma politica que também esteve na agenda de 2013 e a reforma fiscal, a mexida na previdência e parte dos direitos trabalhistas. Em suma tudo que prometeram e não fizeram e tudo que a Dilma disse em campanha que não seria feito e quer fazer, quer não, vai fazer. Então a oposição que não abra a guarda porque depois que eles com a humildade, a bondade, a benevolência em ouvir, com certeza aprovando o querem vão dar uma banana para todos e voltarão ficar arrogantes e de nariz em pé. Dentre todas as sacanagens que irão acontecer, a da reforma politica tem um componente especial. Falam tanto e só agora que estourou o escândalo na Petrobrás, que tem que ter somente o financiamento de campanhas com recursos públicos. Pois bem vão transferir e estatizar a forma de meter a mão na grana. Se hoje são as empreiteiras que incham os preços, lavam o dinheiro e ele retorna para campanhas como dizem na apuração da PF, com o financiamento público o vertedouro de grana pública será direto não será terceirizado. No final das contas quem vai pagar isso somos todos nós, llembrando que hoje já existe o tal de “fundo partidário”. Na realidade não tem mistérios , hoje sai por várias portas e o que querem é que saia por uma porta só.
Se a Presidente quzesse e tivesse a intenção de ajustar a parte fiscal do governo, não necessitaria de tanta medidas pesadas em cima da população. Pergunta-se o que o governo está fazendo de redução de despesas? Nada de concreto, só papo, só retórica sem ação real que possa ter visibilidade ao pov que é quem está pagando a contas.
Acabe com alguns ministérios que só servem para sustentação no Congresso, com isso acaba também a possibilidade de corrupção e vários comissionados. Façam uma demonstração só de curiosidade. 39 ministérios é muita coisa e muitos não fazem nada são só “cornetas” da pólitica e moeda de troca ao apoio político.