por Janio de Freitas
Marcar uma data em que os jornais de todo o mundo publiquem em suas primeiras páginas a charge que, há oito anos, dispôs o fanatismo a prometer a vingança ontem consumada em Paris –o que conviria é uma resposta deste gênero, em uníssono mundial, para demonstrar aos fanáticos que a sua violência pode tornar universal o que pretendem reprimir. Mas o que os governos preparam é o de sempre.
Três pessoas, apenas. E reduzem a lixo os bilhões de euros, bilhões de dólares e gigantescos dispositivos policiais-militares destinados a imobilizar o fanatismo terrorista. Nada mais estúpido do que os “serviços de inteligência”. Sob a inspiração da CIA, esses serviços, de nacionalidades incontáveis, coordenam-se mundo afora, com as mais indecentes violações dos direitos civis. Mas de repente passa-se a ver notícias de um exército enorme, muito bem equipado e treinado, conquistando em poucos dias vasta porção do Oriente Médio. E os tais serviços de inteligência e seus respectivos governantes surpreendem-se tanto quando nós com esse tal “Estado Islâmico”, que não sabem de onde vem, para onde quer ir e vai, nem conseguem detê-lo.
A história ensina que o mundo tem fases de imbecilização, variáveis no alcance e na vigência. Está em uma delas há décadas.
*Publicado na Folha de S.Paulo
A França paga o preço da sua política de acolhimento de estrangeiros, é claro que no meio de tantos refugiados não dá para saber quem presta e quem não. Aí acabamos criando cobras venenosas dentro de casa. Mas o que me espanta é que muitos destes terroristas são nascidos no próprio país. Isto é sintoma do quê? Da falência das famílias, da falência dos valores éticos e morais. Aí quem não se ajusta procura uma saída, e a saída tem sido as mesquitas. O resto da história todos já sabemos.
Era uma tragédia anunciada. Faltava apenas marcar a data. Desde que os caricaturistas passaram a ridicularizar ícones que são prezados por milhões de pessoas, umas fanáticas, outras nem tanto, mas que querem respeito aos seus valores, era de se esperar que isso acontecesse. Mas não com tanta facilidade. Apenas três pessoas fizeram tamanho estrago. Como diz a notícia: e os aparatos de segurança, onde estavam? Negligenciaram o perigo? Estavam brincando com fogo e com esse tipo de gente não há o que se falar em liberdade de expressão. E a essas alturas querer controlar a imigração não resolve nada, pois são filhos de imigrantes e nascidos na França. Contrariamente ao que diz o Professor Xavier, a França foi um dos países que mais explorou o norte da África, tanto que alguns países falam o francês mas muito pouco fizeram por aquele povo. E por essa razão ocorreu a imigração, para fazerem os serviços baixos e sujos que os franceses não queriam fazer. E tudo tem um preço, é uma questão de tempo. Os imigrantes se multiplicam muito mais do que os próprios franceses e logo logo, nesses andar da carruagem teremos uma Europa africanizada. E ver para crer se algo não for feito.
E no Brasil, ilustre prof. Xavier? A saída serão as igrejas evangélicas que prometem o céu em troca do suado dinheirinho de seus incautos fiéis?
O terrorismo só acaba quando deixar de mexer com eles,esse folhetm ridicularizava até o Espirito santo,e foram mexer com quem não deviam,uma religião onde os fiéis levam a serio seus lideres e ai meu irmão os piadistas se ferraram.Toledo você é fundamentalista??????