Os deputados federais deram o primeiro tiro no decreto que instituía os “conselhos populares”, que teriam poder para aprovar ou não decisões governamentais de interesse social. O decreto não define quem participaria de tais conselhos. O trem agora vai para o Senado. Deverá levar outro tiro porque atropela as prerrogativas do Legislativo. Os mais críticos comparam a iniciativa da presidente Dilma como uma tentativa de “venezuelar” o Brasil. Isso é política!
Esses Conselhos lembram anos passados que o PT e seus filiados e simpatizantes criavam as chamadas “plenárias”. Tudo que se desejava fazer , principalmente na área da saúde, tinha que ser discutido pelas “plenárias”. Na realidade isso era um instrumento que diziam ser de participação popular mas na realidade servia sim para expor os “caciques das plenárias” junto a população onde muitos hoje são políticos . Isso foi se espalhando por todo o território com a participação sindical, com os movimentos dos sem terra e desta forma acabava travando em muitos casos qualquer iniciativa que não fosse do agrado dos lideres das “plenárias”, pois essas lideranças usavam a população para ditar o que eles pensavam contra o governantes não do seu “time partidário”. Hoje com os tais Conselhos se repete a nível nacional e muito mais abrangente, tirando toda e qualquer ação do Congresso. Muitos dirão, bem “esse Congresso não serve para nada ! Se isso é uma verdade então o povo que vote em outros congressistas. Os Conselhos propostos me parecem como um cirurgião, um dentista que vai fazer um procedimento e pede ao paciente, uma declaração que assume a responsabilidade pelo ato cirúrgico ou pede um aval de outro médico para firmar que o paciente pode fazer tal cirurgia. Estas atitudes são maneiras de tirar a responsabilidade de fazer, não é nada de procurar a participação do povo, é mesmo ficar monitorando a opinião pública e pior a decisão do povo, pois quem diz que esses Conselhos não serão aparelhados com o partido de plantão. O atual partido tem histórico para fazer essa manipulação e induzir a opinião e decisão popular. Se o governo , executivo foi eleito que faça o que deve e o que se propôs a fazer não transfira responsabilidade, não queira tirar a prerrogativa do Congresso de apoiar seus atos, criticar, votar e fazer oposição. Se tudo isso for substituído por outra modalidade de buscar aval para fazer acontecer, cabe questionar se o executivo é capaz ou não, cabe questionar se a transferência de responsabilidade não seria uma dúvida e uma falta de competência em executar os programas. Quem sabe não seria a maneira de fazer a tal reforma politica e assim deixar o Congresso isolado e governar com os Conselhos e haja gente e Conselhos para atender tudo que a população necessita. Penso que esses Conselhos servem de escudo e de areia nos olhos da população, escudo para o Governo ter um tipo de “cheque em branco”, areia nos olhos para não deixar que a responsabilidade seja somente do estado e também nessa esteira uma incompetência total em não ter firmeza em sua ação programática que é sempre levada não pelo fazer à população mas sim pela manutenção do poder.
Menos mal, agora o perigo de nos tornarmos já uma nova Venezuela fica adiado até pelo menos depois do Carnaval. Aí teremos tempo suficiente para escolher, nos jogamos de vez no buraco, ou seguimos o jeito argentino, que é o de ir se ferrando aos pouquinhos.
Em 2.018 a direita pode lançar o Diogo Mainardi. Ele tem o mesmo perfil do Aécio é meio velhaco, deve 300 mil pro jornalista Paulo Henrique Amorim ( foi condenado e não pagou). Não vai ganhar do Lula, mas vai destilar preconceito em HD. É o novo padrão da nossa direita. Fico aqui em Cuba e só acompanho o meu Coxa. Mas se o Professor Xavier quer dar uma puxada de enxada na Venezuela, o Silvestre tá lá.
O papo aqui na Venezuela é que a Argentina tá ruim e aconselho meus colegas órfãos do Aécio e do Reinaldo Azevedo que deem uma experimentada aqui´já que o Lula só sai em 2026.
Aqui tem um campo fértil para os reaças e um governo caindo de Maduro,quem sabe o PSDB aqui se dá bem.Saudações Venezuelanas.
Essa turma que diz ser de esquerda… gosta de Cuba ou dos charutos de cuba? Prestem atenção para não confundi-los com supositórios, mas “gosto é o regalo da vida”.