O jornalista Rogerio Galindo, do blog Caixa Zero, da Gazeta do Povo, fez uma continha: se um juiz aplicar na caderneta de poupança o auxilio-moradia a que tem direito, levando-se em conta os juros de 0,5% da aplicação, ao fim de 30 anos de carreira ele terá R$ 4,4 milhões. É por isso que a turma da capa preta não tem vergonha de aceitar mais este dinheiro que sai do bolso de um povo que, em sua maioria, não tem teto próprio para morar.
VERGONHA, DAQUI A POUCO TODO O CENTRO CIVICO VAI ESTAR RECEBENDO ESSA MAMATA
O insigne paranaense Oliveira Franco Sobrinho, juiz federal e professor de Direito Administrativo da UFPR, escreveu uma obra pioneira e valiosa em ensinamentos jurídicos: “O Controle da Moralidade Administrativa”. Lá está escrito, logo no seu inicio: “…nos limites quanto nos fins, é preciso que o poder público diga ao que vem e ao que serve. Do contrário, os sistemas jurídicos administrativos falecem corrompendo-se através de formas que por serem legais podem não ser morais”. Penso que aqueles que defendem essa exorbitância, além de outras, ou não leram o mestre, ou não se formaram em escola que prese esse ensinamento elementar ou simplesmente não estão nem aí … não é por outras razões que um mensalão e um PTrolão não sensibiliza quantum satis o peito dessa gente toda por aí para os rumos da nação …
Esses são as pessoas que julgam os pobres mortais, demagogos e hipócritas e egoistas e opovo
É imoral. É insensato.
Os Magistrados devem se envergonhar desta “tunga” nos cofres públicos, como diz o Elio Gaspari.