Do analista dos Planaltos
Empedernido marxista-gramsciano e seguidor incansável da Carta de Puebla, pelo menos no discurso, o senador Roberto Requião, aparentemente, cavalga por outras paragens ideológicas nas leituras. Na mesa de sua casa, onde transmite seus programas caseiros de televisão e grava suas intervenções radiofônicas, ocupa um lugar de destaque um livro do economista Milton Friedman, um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico. Uma escolha tão improvável quanto seria o aiatolá Khomeini ter “Os Versos Satânicos”, de Salman Rushdie, como seu livro de cabeceira.
O livro está lá para sinalizar uma pincelada de diversidade da suposta cultura de RR. Tá cheio de gente que vai ali em Paris, faz um cursinho rápido de verão/inverno na Sorbonne e depois fica colocando isso no currículo a vida toda…
Pinoquião é inteligente, o que ele quer para nós, a tigrada, não quer para ele mesmo, não é trouxa. Mas nos quer sempre trouxas, porque só sendo muito trouxa é que consegue acreditar nas mentiras contadas por ele, com muita convicção. Taca le pau Pinoquião cara de pau.