O texto de Cony reforça o que aqui foi publicado no dia 08 de setembro sob o título “Paulo Francis atirou antes na Petrobras”. Confiram:
Pouco antes de morrer, Paulo Francis disse no programa Manhattan Connection, que diretores da Petrobras se locupletavam e guardavam a grana em contas na Suíça. Foi processado pela estatal que pediu, na Justiça dos EUA, US$ 100 milhões por danos morais. É possível, sim, que Francis tenha chutado ou “ouvido falar” de alguma fonte que sabia das coisas. Não tinha como provar. Lucas Mendes, o dono do programa, que é gravado, perguntou se ele queria tirar a declaração na edição. Francis bancou. Aí entrou em parafuso com a possibilidade de ser condenado. Elio Gaspari escreveu um artigo dizendo que foi o presidente da estatal que matou o jornalista. Pode ser. Mas o fato é que agora, com o tanto de denúncia que jorra da empresa, pode-se dizer que, no mínimo, Francis atirou no escuro e acertou no elefante. Ele deve estar rindo lá onde estiver e dizendo: “Não falei?”
Será que onde se encontra Paulo Francis poderá ingressar com uma ação de indenização por danos morais e conseguir provar que o que havia falado lá atrás já estava acontecendo e atualmente veio à tona?
Creio que será muito difícil, pois dizem que Deus é brasileiro e só falta Deus dizer “não sei de nada, não vi nada” e a polícia celestial está apurando o fato e nós iramos cortar no próprio espírito, uma vez carne já não existe mais pela desencarnação.
Leandro;
Paulo Francis tem que entrar com uma ação no juízo final contra danos mortais, pelo que se sabe o estresse gerado pela sua denúncia foi o nexo causal de uma ação e que provocou sua morte.