Do analista dos Planaltos
O pífio, medíocre e vergonhoso desempenho do País e do Paraná no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) certamente será explicado tanto pelo governo federal quanto o estadual, mostrando avanços para dar melhores condições de ensino para o povo. A mesma certeza das respostas oficiais é a de que o professores vão xingar seus patrões dizendo que não há estrutura para melhorar a educação pública. Tão certo quanto isso é que os “mestres”, capitaneados por profissionais do sindicalismo, jamais assumirão qualquer responsabilidade pelo péssimo conhecimento que transferem aos seus alunos. A verdade é que o magistério público só pensa nas benesses da “categoria” – e não nos estudantes. Além das explicações pasteurizadas, aguarda-se um compromisso, promessa ou proposta de todos os envolvidos para resolver esta catástrofe nacional. Senão, em pouco tempo vamos conseguir chegar a nota zero!
A desgraça que grassa pelo nosso magistério não se resume somente a melhores salários, ela passa, acredito eu, primeiramente pela má formação dos mestres/as, depois pela injunção dos sindicatos, sempre na busca de culpados, pelos governos que se sucedem e nada fazem, só demagogia. E também pela sociedade que, tolamente acredita em soluções mágicas e miraculosas que nunca levam a bons resultados. A educação começa em casa, aí muitos papais e mamães vão gritar, mas quem é que incentiva os filhos a gostarem de ir à escola? de estudar? Até aqueles que se sujeitam a pagar caro pela escola dos filhotes/as acreditam que pagando podem lavar as mãos. Estão redondamente enganados.