Sergio Rodrigues vinha sempre a Curitiba. Quem vai ao Teatro Paiol senta numa obra dele. Quem quiser comprar uma de suas preciosidades, paga caro. O signatário, por enquanto, se contenta com o “Mocho”, banquinho que ele desenhou em 1954. Sergio era filho de Roberto Rodrigues, morto a tiros na redação do jornal “A Manhã”, por uma jornalista que se sentiu ultrajada por reportagem que insinuava sua traição a um bacana do Rio de Janeiro. Ela queria matar o dono do jornal, Mario Rodrigues, também pai de Nelson Rodrigues e Mario Filho. Roberto era um desenhista genial. Morreu aos 27 anos. Em conversa com o signatário, Sergio Rodrigues disse que praticamente não o conheceu. Ficou o talento para desenhar móveis e casas, sempre utilizando a madeira.