Como legado da Copa do Mundo a reforma da avenida das Torres, de fato, aliviou – e muito, o tráfego nas horas do rush. Mas poderia ser muito, muito melhor. Em alguma gaveta da Câmara Municipal ou da própria prefeitura dorme o projeto que previa o fim das torres (algumas viraram postes na reforma) e colocação dos fios de alta tensão no subsolo. Não é só. O canteiro central seria transformado em via expressa para ônibus, táxis e vans que fazem o traslado de passageiros para o aeroporto. Quando foi apresentado, disseram que isso seria inviável. Hummmmmm. Quem conhece do assunto aponta o que foi feito no local onde foi construído aquele monumento do desperdício e do mau gosto que é a ponte estaiada a um custo de R$ 112 milhões. Ali os fios foram enterrados. O dinheiro torrado no monstrengo que leva o nada a lugar algum pagaria com muita folga o desaparecimento dos fios e uma maior mobilidade urbana, como gostam de falar por aí.
Não entro no mérito da arquitetura da Ponte Estaiada, se é bonito feio ou não, mas também não se pode dizer que lava a lugar algum. Quem transita pelo local, quem vai do Uberaba, do chamado baixo Boqueirão para a BR222 e entradas e saídas da UFPR, Centro Politécnico utiliza e muito. A Avenida Coronel Francisco Hipólito dos Santos esquina coma Avenida Comendador Franco (avenida das Torres sempre havia congestionamento, hoje já não existe, não se discute a arquitetura e sim o que representa. Para quem não sabe, a ligação viária entre a Avenida Francisco Hipólito dos Santos para quem vem do Politécnico ou do Cajurú, se dá pela ponte, chega na Rua José Reitmeyer e assim ao bairro do Boqueirão. Então a ponte bela ou feia serve sim. Só como exemplo, nos anos 70 e 80 foram feitas as vias rápidas e principalmente o sistema Conectora 5 ( prolongamento das ruas Martin Afonso, Pare Anchieta e Padre Agostinho. Muitos criticaram dizendo que essas obras ligariam nada a coisa alguma. Basta ver o que representa aquilo para deixar de pensar assim. A propósito dos “fios enterrados”, alguém me disse outro dia que existe ou existiu na gestão anterior um convênio entre Copel e Prefeitura, onde seriam enterrados todos os “fios” da Avenida Comendador Franco ( Avenida das Torres) e também os postes e “sios” da Avenida Visconde de Guarapuava. Se é verdade ou não basta pesquisar, pois seria mais um correor para desafogar o trânsito ou mesmo a Prefeitura implantar mais uma ” via calma”. Tudo isso e outras obras e soluções são factíveis, basta avaliar o custo benefício e usar e ousar de criatividade e vontade.
errado. gastaram cem milhões para fazer um cartão postal de província. o cruzamento da francisco h. dos santos com a avenida das torres nunca deu problema ao trânsito. gastaram a fortuna para substituir o semáforo.
Tá bom ! Não vamos discutir por isso, vc acha errado e eu acho certo e assim ficamos. Parece assim que errado seria somente a questão da ponte ou tudo mais também? Pois se for tudo então ensaco a viola e peço a outros que fizeram a cidade acontecer que peçam desculpas pelo ocorrido.
sempre fui claro sobre a questão da ponte, mesmo porque sempre estou ali na francisco h. dos santos. abraço. saúde.
Sem polemizar o assunto ou qualquer outro, aprendi na minha vida profissional que a cidade é um ser sempre em transformação, nenhuma cidade fica pronta e acabada sempre sofre modificações dadas circunstância de momento. O importante é que se tenha sempre o planejamento da vida dessa cidade. Curitiba sempre se notabilizou por esse aspecto que teve um pequeno início na década de 60 e um grande impulso na década de 70. Lembro quando foi feita a própria Avenida das Torres em 76/77 havia gente contrário a obra que custou na época um valor elevado e fazer porque?, Uma vez que havia a Avenida Salgado Filho única via de ligação com São José dos Pinhais e aeroporto. Bem foi executada a obra como tantas outras que no momento achavam serem desprezíveis e jogava-se dinheiro fora. Outro ícone não só para Curitiba, mas para o mundo, é o Parque Barigui, que quando foi feito todos achavam loucura e dinheiro jogado fora, lá está belo e formoso e depois de muitos anos se consolidou e tantos outros. O tempo e a história da cidade demonstrou que as coisas estavam certas e como disse ,a Conectora 5 levou quase uma década para se firmarr como uma via necessária e da máxima importância para a cidade. Então há um período de maturação para que em urbanismo e principalmente numa cidade que são necessárias as cirurgias urbanas as coisa se consolidem. Mas assim respeito a opinião e sempre estarei disponível para explicar algo que esteja ao meu alcance e você Z.B tem parte nesse desenvolvimento tanto da cidade como munícipe e no estado pois presenciou diretamente esse processo. Abraços.
Zé, bonito mesmo é Arena Condor do Coronel Petraglia.
a faca está mais enferrujada. quando não suportar mais a dor de ter de olhar de longe – e sentado no pro tork, me avise. hihihihihi. grande abraço.
Porque este monstro estaiado foi construído, e as torres não desapareceram? Porque e mais porque e nunca vamos chegar à verdade. E quem é que quer mesmo saber a verdade? Porque a verdade sempre dói, mostra como somos tolos. E como poderíamos ter feito diferente e muita gente não eria enchido os bolsos com tantos milhões de reais.