História curitibana. O senhor de cabelos brancos se prepara para a cirurgia de uma catarata. Está numa clínica chique. Lembra ao acompanhante que, muitos anos atrás, ao entrar na sala de cirurgia para operar a apendicite, o médico lhe perguntou, sério, se era esta mesmo a intervenção ou para resolver uma hemorroida. O procedimento seria pago pelo SUS. “Acho que agora, do jeito que a coisa anda, as opções da dúvida aumentaram”, disse o octogenário pouco antes de ser chamado para entrar no laser.
Não é de admirar essa história. Recentemente, procurei o médico do plano de saúde da Prefeitura, fiz perícia, recebi a guia liberada para uma clínica credenciada a fim de fazer uma cirurgia corretiva de pálpebra ( PTOSE) , pálpebra caída. Pois bem no plano de saúde tudo certo, tudo autorizado porem na clinica “credenciada” a coisa não funciona bem assim. Fiz um exame muito rápido, me pediram alguns exames e fui em seguida encaminhado a uma secretária que imaginei faria o agendamento do procedimento. Totalmente enganado, fui sim comunicado que teria que pagar a cirurgia. Valor R$3.500,00, tentei argumentar que o plano cobria os custos pois assim fora indicado e a clinica é credenciada. Outro engano não fazem. Muito bem comuniquei a direção do plano de saúde e a situação está sendo resolvida internamente. Agora acho que esses contratos de credenciamento devem ser revistos e se não atenderam o que o plano contratou deve ser rompido. Clinica é na Av. Getúlio Vargas. Quero deixar além do protesto, o testemunho que os médicos do plano interno foram extremamente solícitos e atenciosos com o caso.