Hoje, em Brasília, acontece a segunda reunião entre o senador Alvaro Dias, o prefeito Beto Richa e o senador Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB, para se tentar colocar água na fervura da briga para se definir quem será o candidato do partido para o governo do Estado. A primeira foi em São Paulo, na sexta-feira passada. Pode dar tudo. Pode dar nada. Se a coisa continuar em banho-maria, como deseja Alvaro Dias, os tucanos da província, sob o comando do deputado Valdir Rossoni, presidente estadual, vão remarcar o encontro do Diretório Estadual para cravar o nome de Richa, que aconteria na segunda passada, como postulante oficial (quem decide tudo é a convenção de junho). Antes falou-se até que ela aconteceria no dia 15, mas depois olharam o calendário e viram que a data é carnavalesca e já se decidiu que, em caso de necessidade, poderá ser hoje, como informa o jornalista Celso Nascimento, na Gazeta do Povo, ou, o mais provável, no dia 22. De qualquer forma, a data mais condizente seria mesmo a próxima segunda-feira, pois o carnaval que estão fazendo sobre o assunto é como o som que se ouve de dentro da bateria da Padre Miguel. Expressionante nessa história é o fato de que o bloco do eu sozinho de Alvaro Dias consegue concorrer e peitar a Escola de Samba Unidos do Beto Richa, que tem cinco mil figurantes e 10 mil penetras. Isso é política!