Não sabíamos o que fazer com tantos prisioneiros de guerra, havia mais taedos presos aqui do que livres lá. Acabamos fazendo um negócio bom para os dois lados. Vendemos os prisioneiros para os taedos. Negociação realizada com a tabela de preços da escravidão. Era tão alto o número de prisioneiros taedos que nem cogitamos na hipótese de receber o pagamento e não entregar a mercadoria. (De Manoel Carlos Karam em Jornal da Guerra Contra os Taedos, da Edições Kafka)