Uma história contada por Valêncio Xavier para Ricardo Sabbag, que publicou-a hoje no texto que escreveu em homenagem ao escritor no blog Pandorga (interney.net/blogs/pandorga):
“Uma vez estava andando e tive uma idéia genial para o fim de um livro. Imediatamente anotei aquilo num papel e guardei no bolso. Voltei pra casa pensando ‘Porra, isso é fantástico. Depois disso todo mundo vai dizer que o Valêncio é genial, vão me dar um prêmio, vai ser uma coisa maravilhosa’. Só que cheguei em casa e troquei de roupa, e o bilhete se perdeu. Fiquei dias procurando em tudo que era lugar o bilhete com o final mais genial para aquela história. Mas não encontrei. Não lembrava mais o que era. Terminei a história com um final medíocre e ninguém nunca disse nada sobre ela”.
Um dia acontece.
Lembro-me que um dia lá atrás dei com os livros Mez da Grippe e o Minotauro do Valêncio e a primeiro pensamento foi este: eu procurando novidades em autores aurepeus e americanos e este cara produzindo esta obra original aqui entre nós e não sabemos.
Valeu, Valêncio.