por Renato Terra, na FSP
Como reagiríamos a uma invasão inimiga num governo Bolsonaro?
A situação a seguir é um exercício hipotético de imaginação. Nada tem a ver com fatos reais.
Já passa do meio-dia quando um soldado chega esbaforido no quartel e pede para falar com o capitão. O soldado carrega uma pilha de documentos impressos e auditáveis, dezenas de pen drives e cinco celulares.
Soldado Palhares: Capitão Drogo, precisamos agir rápido. Aqui estão todas as provas de que tropas inimigas vão invadir nosso quartel amanhã de manhã.
Capitão Giovanni Drogo: Que provas?
SP: Aqui estão os áudios do comandante inimigo dizendo claramente: “Posicionar tropas às cinco da manhã. Começar a invasão no quartel-general do Exército brasileiro às cinco e meia. Ataques pelas laterais”.
SP: Mas eles vão invadir, capitão! Nosso setor de inteligência já detectou inclusive que as movimentações das tropas inimigas já começaram.
CGD: A gente não pode interferir na liberdade de expressão deles. Seria censura.
SP: Censura??
CGD:Você quer que o Brasil vire uma Venezuela?
SP: Claro que não… Mas capitão, isso não tem nada a ver com o fato de que vamos sofrer uma invasão daqui a algumas horas.
CGD: E daí?
SP: Porra, Capitão! Eles estão armados até os dentes. Vai ser um massacre!
CGD: Eu não sou coveiro.
SP: Eu também não quero ser, capitão. Mas eles vão fazer um estrago imenso se a gente não se organizar.
CGD: Nada pode ser pior do que o estrago que o Lula fez nesse país. Você viu que ele quer implementar uma bisnaga rígida e entumecida nos nossos vasos sanitários?
SP: O senhor tem razão, capitão! Nada é pior que o PT. Mas isso não tem nada a ver com o avanço das tropas inimigas, caramba! Não vamos fazer nada?
CGD: Preciso dizer mais uma vez que esse capitão aqui não mais cumprirá qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes?
SP: Capitão! O tempo está passando! Vamos todos morrer, capitão!
CGD: Eu não. Já tomei as providências cabíveis. Embarco à noite para a Disney com a minha família. Você fica aqui para salvar o Brasil do comunismo.