de Mário Montanha Teixeira Filho
Os trotskistas
da minha pobre, breve vida
se transformaram quase todos
em neoliberais de bons modos.
Os trotskistas,
os velhos idealistas do Paulo,
estarão mortos, talvez,
ou esquecidos num canto escuro da história,
o bar esfumaçado que nos une,
trem desgovernado,
olhos cheios de lágrima e dor.
Os trotskistas,
quanto sonho, quanto romance,
quanta vodca