12:59Sem crédito na praça

por D’Alencastro Menezes

Nunca um dedo foi tão importante como antes nesse país e agora vai apontar para o que der e vier de onde não se pode esperar mais do mesmo de quem já foi e não fez e quer fazer tudo de novo pelas velhas práticas de bater palmas nas costas quentes de quem enfia o dedo no nariz pra tirar as manchas deixadas como herança nas gavetas fechadas a mil chaves de cem anos de silêncio velado de um cartão de crédito que não é aceito nem no bar da esquina.

 

 

 

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