por Sergio Brandão
Acharam que o primeiro alarme seria o único e suficiente. Os avisos seguintes seriam “excesso de zelo”.
Preferiram deduzir que o sacrifício já estava dado e bastava, pois teria sido a parcela de cada um ao isolamento.
Era só o começo. Foi só o primeiro dos alertas que se seguiram – só que ninguém mais respeita. Porque quem manda, manda errado. Se perdem no abre e fecha e no que pode e no que não pode. Justo agora, no pior momento, em pouco mais de três meses de pandemia, falta coragem para determinar o que lá na frente será inevitável.
É porque ainda elegem a política da boa vizinhança com o empresariado, deixando a população empilhada em ônibus, se aglomerando nas ruas, shoppings e lojas, fazendo de conta que tudo está dentro do normal.
Inventam cores para sinalizar o perigo. Como salva-vidas na areia da praia, ao lado da bandeira vermelha, esperando para entrar em ação para a próxima vítima. Afinal, este é ano de eleição e não seria simpático adotar o fechamento total.
Onde a informação não chega, há muita dificuldade de entendimento da gravidade do problema. Enquanto isso, vamos acumulando recordes de novos casos e de mortes.
Ainda falta o entendimento coletivo.
É… Falou o cara que quis criar caso no mercado por causa de uma máscara… Hipócrita