A natureza e os seres humanos são essencialmente um. Está escrito ali no pequeno calendário Seicho-No-Ie meio amassado, jogado em cima da pequena geladeira. Do outro lado do mundo desce a palavra de um índio. Não perca a dimensão espiritual desta crise, tenha o aspecto da águia que, de cima, vê o todo, vê mais amplamente. Olhei e lembrei que amigos me apelidaram assim na adolescência. Talvez porque eu fosse o único a voar na quadra para as cortadas na seleção de vôlei. Ou seria por causa dos olhos? Olhei pra dentro e o pescador de Guaraqueçaba me deu outro apelido – Cabeça de Pedra. O mar como moldura. Escrevi um livro com essa assinatura. Nunca publicado. Histórias como essa, colcha de retalhos com o fundo musical do casamento de vozes e de amor entre Cascatinha e Inhana. Sou vários? Mas um só corpo, perto do Cristo. Estilhaços em neon. Dentro do estúdio. O Fundo do Coração. Francis Ford Coppola na veia. Para sempre Nastaja Kinski – saída de Klaus, o pai.