De Rogério Distéfano, no blogO Insulto Diário
A GENTE vê os influencers por aí, no You Tube, principalmente. Fazem de tudo, desde palhaçadas de baixo nível até induzir comportamentos. Influencers, perdoe-se a redundância, porque influenciam. Sua influência é medida pela quantidade de acessos que geram. Fui pesquisar alguns, os mais falados, ou, como se diz na língua da rede, os mais seguidos.
Chamam-se também influenciadores digitais – com perdão do duplo sentido da locução – e são acompanhados por seguidores. Uns e outros, no meio em que medram, fecham o ciclo vicioso. A quantidade dos seguidores não determina necessariamente a qualidade do influencer nem daquilo que fornece. No geral é porcaria, bobagem, cretinice, mau gosto.
Quando digo no geral falo da maioria, os influencers mais conhecidos e acessados, os que ganham muito dinheiro com seus canais. Essa maioria, a julgar pelos conteúdos, fala para cretinos, imbecis, gente que no passado remoto frequentava circos não para vibrar com o espetáculo, mas pela expectativa de vê-lo pegar fogo.
Há influencers com material de qualidade. Mas são tão poucos, de público tão escasso, numa disparidade tamanha em relação aos acessados aos milhares e milhões, que chegam a ser insignificantes. A internet tem nos influencers os responsáveis pela elevação da estupidez a níveis crescentes do baixo nível.