Do correspondente em Brasília
O toma-lá-dá-cá que caracteriza a política nacional não tem limites. A troca de metade do parlamento não adiantou e o óleo de peroba segue hidratando os caras de pau. Depois que Rodrigo Maia disse que pode votar o projeto anticrime do ministro Alexandre de Morais, apresentado no ano passado, agora ameaça colocar em pauta a reforma de previdência de Michel Temer, também de 2018. Além de fazer beiço, prepara a fatura para enviar ao governo Bolsonaro. Fosse diferente, sua excelência já poderia ter resolvido as questões de aposentadorias e violência há muito tempo, já que propostas não faltam.